Marcela Ginecologista

Médica – Ginecologia e Obstetrícia
CRM PR 34758 RQE 24952
2009 – 2015: Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Paraná
2016 – 2019: Residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná – CHC/UFPR
2019 – 2020: Pós-graduação em Tocoginecologia Avançada
2021: Título de Qualificação em Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia pela Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia
2021: Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Associação Médica Brasileira e Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – TEGO n° 0155/2021
Mestranda em Tocoginecologia pela Universidade Federal do Paraná
O exame consiste na visualização do colo uterino e vagina com auxílio do colposcópio (aparelho com lentes de aumento). Para realização do exame precisamos posicionar as pernas em perneiras (a conhecida posição ginecológica) e utilizar o espéculo (mesmo aparelho que usamos para coleta de preventivo) para poder visualizar o colo uterino e a vagina. Em seguida aplicamos alguns líquidos reagentes que nos permitem identificar as lesões do colo uterino e, se necessário, realizamos biópsias destas lesões.
O exame é realizado em consultório e pode gerar a sensação de queimação na vagina (que dura alguns minutos após o término da avaliação). Se a biópsia for necessária, a paciente pode sentir uma cólica (na maioria das vezes leve), sensação de pontada na vagina e apresentar um sangramento vaginal leve.
Caso o sangramento seja prolongado e a colposcopia tenha sido indicada para investigação, o ideal é fazer o exame assim que possível, mesmo que haja sangramento vaginal. Se o sangramento for causado pela sua menstruação habitual, você poderá remarcar o exame se sentir desconforto em realizar o exame durante o sangramento. Mas, na maioria das vezes, o fluxo menstrual leve ou moderado não impede a sua realização. E, se houver alguma dificuldade em visualizar estruturas essenciais do colo uterino, podemos marcar uma nova avaliação assim que possível.
Quando houver alterações na citologia oncótica (também conhecida como papanicolau ou exame preventivo) ou alterações visíveis a olho nu no colo uterino ou vagina (verrugas, úlceras ou nódulos).
O exame de vulvoscopia utiliza o colposcópio para visualização magnificada da pele da vulva. Neste exame também precisamos posicionar as pernas em perneiras para que a vulva da paciente seja visualizada com mais facilidade. Aplicamos um líquido reagente na pele (que pode causar sensação de queimação leve por alguns minutos) para melhor visualização das lesões. Em alguns casos a biópsia pode ser necessária e para sua realização aplicamos anestesia local injetável previamente à coleta da amostra. Após o término do efeito da anestesia uma dor leve pode ocorrer no local e analgésicos podem ser necessários por alguns dias.
Quando houver manchas suspeitas, verrugas, nódulos ou alterações na anatomia do genital.
Não é preciso adiar o seu exame em caso de sangramento vaginal. O exame é realizado apenas externamente (região da vulva, períneo e ânus) e não será dificultado pelo sangramento. Mas, se você não se sentir confortável em realizar o exame durante o sangramento, é possível remarcar a avaliação.